sábado, 5 de dezembro de 2009

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Comemorações do 4º aniversário da Juventude Socialista de Vendas Novas



“Apostar no Futuro para ganhar o Presente”


“A juventude é mais do que nunca uma marca do socialismo em Vendas Novas”. Foi desta forma que Luís Dias, coordenador concelhio da Juventude Socialista de Vendas Novas, abriu o jantar das comemorações do 4º ano de serviço da estrutura pelo futuro do concelho.

Contando com algumas dezenas de jovens que se reveêm no trabalho desenvolvido pela estrutura local da Juventude Socialista e se preocupam com o rumo seguido pelos vários executivos da Câmara Municipal, o jantar de aniversário da estrutura realizou-se no passado sábado, dia 4 de Julho, e contou ainda com o apoio de vários dos autarcas do Partido Socialista eleitos na presente legislatura.

“A necessidade de nos afirmarmos como alternativa credível à má gestão que se tem praticado em Vendas Novas e a vontade de mudança movem-nos e alimentam a coragem e determinação com que nos temos batido ao longo dos anos. É, cada vez mais, urgente mudar de rumo e ganhar maturidade para encarar os desafios que se avizinham para um dos concelhos mais bem localizados do Alentejo. Por certo que durante trinta anos de gestão do mesmo partido político algumas coisas foram feitas. Por certo que algumas foram fundamentais e bem feitas e não devemos ter medo de o admitir, mas no essencial, demos passos cegos e a falta de visão estratégica tem sido notória.”

Durante o jantar foi ainda apresentada uma nova estrutura criada dentro da Juventude Socialista de Vendas Novas – a Academia Política da JS de Vendas Novas – que deverá organizar acções várias para criar futuros quadros ao serviço das populações e que serão as futuras alternativas.

Dotar os jovens de espírito crítico, maturidade política, capacidade de análise e sínteses de problemas, mas também garantir uma melhor comunicação entre socialista e populações foram outros dos objectivos que levaram à criação desta estrutura a cargo de Ricardo Mateus, um dos jovens socialista mais promissores e dinâmicos do Concelho.

Após o jantar de trabalho, as comemorações seguiram noite fora com a organização de uma festa aberta aos jovens de Vendas Novas, realizada na sede do Partido Socialista de Vendas Novas. Até às 3h da madrugada foi possível assistir ao trabalho de um DJ da nossa terra - Mr. Sancty – que divertiu os jovens com a sua visão musical. Dos sons mais alternativos a velhos clássicos da música portuguesa e internacional a noite decorreu com muito entusiasmo e vários apelos à mobilização dos jovens e restante população do concelho para criar.

Ao longo da noite vários foram os contributos que foram chegando à estrutura da JS e que serão propostos para o programa político do Partido Socialista na sua candidatura aos órgãos autárquicos do próximo dia 11 de Outubro.

De entre elas várias foram na área desportiva, uma das áreas em que se diz mais ter investido. Tal facto prova que o investimento feito não chega para as necessidades e aspirações dos nossos jovens.

Outras propostas foram nas áreas da habitação para jovens, emprego, educação e apoio ao ensino superior, as áreas por excelência ligadas à juventude.

Luís Dias manifestou ainda a vontade da “ Juventude Socialista de Vendas Novas abrir as suas portas a todos os que queiram contribuir para a melhoria das condições de vida no concelho e todas as propostas que, quer os jovens, quer a restante população nos fizerem chegar vão ser cuidadosamente analisadas e por certo, muitas integrarão aquelas que serão as propostas do PS. Só assim conseguiremos reflectir as aspirações dos vendasnovenses e só deste modo nos será possível merecer a sua confiança”.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

(Des)Envolver na Cidadania


Quais as consequências sociais e politicas da fraca participação cívica dos jovens nas questões que nos preocupam e movem? Quais os impactos desta fraca participação na vida quotidiana das nossas instituições?
Conseguiremos nós mudar este desinteresse geral pela res publica, de que já os gregos falavam? E o que motivará este distanciamento geracional da política e dos centros de tomada de decisão?
Estas são algumas das grandes questões que inquietam aqueles que pensam e reflectem sobre a sociedade do nosso tempo. É, portanto, necessário dar-lhes resposta, para que possamos encontrar soluções para estimular o empenhamento da juventude. É fundamental sabermos qual o grau de responsabilidade a atribuir aos jovens de hoje, integrando-os naquelas que são as decisões que mudarão as suas vidas e a dos que os rodeiam e assim, contrariar a tendência de passividade e desinteresse pela participação cívica.
O caminho é o de fazer chegar aos jovens, de forma positiva e humilde, a necessidade que a nossa sociedade tem da sua opinião e das suas acções cívicas, e ainda das implicações dessa actividade na esfera individual e colectiva.
Na era das tecnologias, muitos são os meios à nossa disposição para criar, alterar, aceder e difundir informação. Há alguns anos este era o grande desafio que se colocava aos jovens (que agora são os nossos pais) – o acesso a informação fidedigna em tempo útil – e o grande dilema era a confiança na mensagem. Hoje, move-nos a motivação de estimular essa busca pela informação, a confiança no que é transmitido, criando assim agentes activos na produção e dessa mesma informação.
Ninguém duvida que é nas redes sociais, físicas ou virtuais, que hoje se fundam os grandes interesses das novas gerações, devendo estas ser olhadas como um meio privilegiado de acesso aos jovens de hoje.
Devemos empenhar-nos em transmitir uma simples mensagem: “Tu fazes a diferença!”. Mostrar aos jovens que o seu empenho e dedicação são agentes de mudança per se, e estimular uma relação causa-efeito entre o exercício da cidadania o impacto social desse exercício, num contexto que há muito deixou o âmbito local e assumiu um carácter global.
Seja através do associativismo, seja da política, ou de outras formas de intervenção social, a verdade é que vários são os modos de participação cívica ao dispor de qualquer cidadão (sobretudo dos mais jovens).
Do ponto de vista político será ainda mais importante empenhar jovens naquele que será o nosso e o seu futuro. Num ano com 3 actos eleitorais, com a cobertura mediática que implicam e com a massa humana que movimentam, seria lamentável perder a oportunidade de trazer os jovens à política, em prol dos seus interesses.
Muito deste trabalho cabe, obviamente, aos partidos políticos envolvidos na sociedade democrática portuguesa. O papel de "Velho do Restelo” e a prevalência do interesse individual sobre o colectivo são, neste caso, agentes dissuasores da aproximação dos jovens à participação democrática.
É necessário inundar a política portuguesa de novos rostos, novos valores e novas atitudes. Só assim conseguiremos inverter o actual rumo de desinteresse dos jovens pelo seu país. É necessário envolvê-los e renovar continuamente os valores democráticos. Mais do que nunca, importa educar para a cidadania, dar voz e oportunidades de intervenção aos jovens para que estes se sintam integrados e acolhidos num processo que ditará os próximos anos das suas vidas e da sua sociedade, enquanto cidadãos portugueses e europeus.